Uma bobeada da defesa holandesa. Um drible. Um gol e uma comemoração marcada na história. Já se passaram quase 16 anos desde que Bebeto eternizou o “embala-neném” nas quartas de final da Copa do Mundo de 1994, contra a Holanda. Uma homenagem marcada para sempre na vida do filho Mattheus.
— Desde pequeno já me falavam que tinha sido uma homenagem muito bonita. Só fui entender mesmo lá pelos dez anos. Hoje me orgulho muito do que meu pai fez. Pelo gesto e pelo fato de ter sido em um evento do tamanho de uma Copa do Mundo — resumiu Mattheus, vestindo a mesma camisa 7 que o pai usava.
Orgulhoso, ele lembra que foi uma reação espontânea de Bebeto. Nada programado. Hoje, o garoto já dá seus primeiros passos no mundo da bola. Mattheus joga pelo juvenil do Flamengo, como meia ou atacante, e sonha chegar aos profissionais. Recentemente, pediu até para seu cabelereiro, Jerê Star, que também trabalha para Bebeto e Jorginho, cortar seu cabelo que nem o do ídolo Kaká. A estrada para a fama é longa e as comparações com o pai famoso não atrapalham, ele diz. Quem sabe então passar a homenagem à frente num futuro próximo?
— Mas acho que faria um pouco diferente para o meu filho. Eu tentaria fazer com o mesmo carinho do meu pai, mas de outra maneira - diz.
Depois de dizer que Bebeto só existe um para puxar um pouco o saco do pai, como ele mesmo diz, Mattheus elege Robinho como o herdeiro do camisa 7 de 1994. Na próxima sexta-feira, o confronto entre Brasil e Holanda se repetirá mais uma vez nas quartas de final do Mundial. Elogios para Robben à parte, o filho do craque aposta em mais uma vitória brasileira. Se na Copa dos Estados Unidos o jogo foi realizado em 9 de julho, agora será no dia 2. Mas para Mattheus bem que poderia ser em outro dia...
- Se fosse no dia 7, data do meu aniversário, era vitória garantida (risos)! Mas estou muito confiante apesar da Holanda ter uma excelente equipe. São grande jogadores e gosto muito do Robben. Ele é rápido e habilidoso. O time todo é bom, mas acredito na vitória. Quando vai afunilando a tradição do Brasil aparece. A camisa não joga sozinha, mas tem um peso enrome. Deve dar Brasil com certeza - explica.
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